quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tatuagem


Sei onde escondes as tatuagens;
Marcas profundas, incorpóreas;
Que a cada dia me dás a descobrir.

Sei das suas cores das suas formas;
E nelas, as tuas dores e o teu sorrir.

Sei do cinzel que as moldou;
Quando tu eras inocência.

O que não me dizes, no teu olhar desvendo;
Tatuagem verde esperança;
Alma peregrina, minha irmã.

Fernando Barnabé

Sem comentários:

Enviar um comentário