quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Não estranhes o silêncio


Não estranhes o silêncio,
As palavras que guardo e não te digo,
Porque é em silêncio
Que a minha alma fala.

No meu coração não há ódio,
Há apenas a certeza que o tempo
É feito de signos e sinais
E que não somos nós que escolhemos a hora

Não estranhes a ausência
Eu estarei sempre presente
Ainda que penses que esqueci
O teu nome, a tua voz…

Os desígnios dos céus
Estão para além das humanas inquietações,
Dos seus sobressaltos e ânsias vãs,
Por isso, descanso na espera.


Fernando Barnabé

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