terça-feira, 16 de março de 2010

Para lá de mim


Para lá de mim, só o orvalho das estrelas
e a ternura; a ternura convexa de um ventre pulsante.

Para lá de mim, só o sangue das flores,
o alvor de um olhar e a alma do sonho.

Para lá de mim, só o canto,
a melodia do vento e a fome voraz dos ribeiros.

Para lá de mim, só o espanto,
um sorriso de criança e o voo sereno do coração dos pássaros.


Fernando Barnabé

9 comentários:

  1. Muito bonito, amigo.

    Uma boa noite e aquele abraço

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  2. Lindo seu poema, muito profundo.
    Estou a seguir.

    Sonhadora

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  3. Olá Fernando :)

    Não só para lá de ti, mas para lá de qualquer ser humano que ame....bonito e penetrante !!!

    Abraço

    Norberto

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  4. Faço minhas as palavras do Norberto.
    Abraço.

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  5. Bom dia amigo!

    Passei para te deixar um abraço, porque vou estar afastado do meu blog por um tempo.

    Qualquer dia volto...

    Tudo de bom para ti

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  6. Olá Sonhadora!

    Grato pelo comentário!

    Boa semana!
    FB

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  7. Viva Francisco!

    Onde quer que estejas, que sejas feliz!

    Abraço
    FB

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  8. Viva Norberto!

    Obrigado pelo comentário...uma boa semana!

    Abraço
    FB

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  9. Olá João!

    Tudo bem contigo? O nosso Benfica continua a dar-nos alegrias não é verdade?

    Abraço
    FB

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