sábado, 21 de novembro de 2009

Lavou-se no mar salgado


Lavou-se no mar salgado
à espera que das sombras que o sal extinguia
ressuscitasse a flor inusitada... semente de sol plantada
desde o seu berço de criança.
E o mar levava para longe as dores pretéritas sarando-lhe as feridas.
Agora via os seus sonhos flutuar nas águas ao som dos silvos das gaivotas.
E foi naquele mar de sublimes lágrimas que afogou as suas
E viu o seu corpo inundar-se de luz!

Fernando Barnabé

Sem comentários:

Enviar um comentário