Aqui moram as palavras nascidas da espuma dos mares onde Neptuno governa.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Porque é Natal?
Gelava-te o frio no corpo e no sangue Ao percorreres a cidade em busca de guarida, De um arremedo de casa. Longe vai o tempo em que tinhas um tecto de verdade, Uma cama e uma mesa, um lar, uma família... Agora, vagueias como um pária derrotado pela vida, Buscando no lixo o que ninguém quer, erguendo a mão a uma esmola, Ou roubando, para que não se te acabem os dias… Não tens rumo nem caminho, mas é tua a cidade, E todas as estrelas do céu que contemplas, Quando contra o peito aconchegas o urso de peluche que te ficou do passado.
Tens razão, muitos perderam o amor por si próprios, a esperança e a fé numa vida melhor, talvez porque a vida em si foi madrasta demais, são tão variados os destinos de cada um de nós...mas nem sempre basta querermos mudar...existem factores, normalmente externos, que não podemos controlar e que nos condicionam os passos.
Tenho pena que assim seja, mas por vezes, falta nessas situacoes um desejo de mudanca...
ResponderEliminarUm Santo Natal para ti, Fernando, juntamente com os que te sejam mais queridos. Luz e Paz.
Aquele abraco
Tens razão, muitos perderam o amor por si próprios, a esperança e a fé numa vida melhor, talvez porque a vida em si foi madrasta demais, são tão variados os destinos de cada um de nós...mas nem sempre basta querermos mudar...existem factores, normalmente externos, que não podemos controlar e que nos condicionam os passos.
ResponderEliminarMuita Paz e Harmonia para ti também!
Forte abraço