sábado, 6 de fevereiro de 2010

Não sei de onde vens…

Não sei de onde vens ou se algum dia chegarás,
Mas se vieres conta-me histórias;
histórias de amor, de heróis e heroínas
com regaços de pétalas e seios de âmbar,
com bocas sensuais e membros diáfanos das estátuas.
Histórias onde se respirem as palavras e se sorvam os olhares enamorados,
onde os corpos falem ao som do silêncio da noite
incendiando as almas e enxugando os prantos das mulheres e homens rejeitados.
E sobretudo fala-me de ti,
da tua história, a mais bela por certo, porque ela é tua,
e a entregas a mim como oferenda...
Fala-me dos encantos e desencantos da criança que trazes
contigo...Chora, grita e ri se quiseres...
Mostra-me a melodia que exala do teu corpo
para que eu descubra como ela faz bem ao meu.
E deixa-me que te cuide,
que te embale como te embalou tua mãe, ou, se preferires,
como as ondas do mar nas noites tórridas de Verão de Agosto.
Deixa que eu seja a tua morada, a tua brisa, o teu consolo
os teus olhos, o teu sangue a tua pele...
Deixa que tu sejas o meu caminho e eu a luz que o ilumine.

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4 comentários:

  1. Eu bem digo que tu quando queres, escreves umas coisas :-)

    Abracos, amigo

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  2. Fernando
    Foi com surpresa (bem agradável aliás) que vi no blog do Francisco um comentário teu.
    Claro que vou começar a estar atento a este teu blog, pois os outros são bastante mais vocacionados para matérias específicas.
    Abraço.

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  3. Faz-se o que se pode e sabe Francisco :-) mas há tanto que aprender...

    Forte abraço

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  4. Olha quem vim encontrar por aqui!:-)Também me surpreendeste com as temáticas interessantes e oportunas do teu blog...vou ficar à espera de mais novidades...

    Abraço

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